Quem Somos
Associação Sitio Agar é uma Organização da Sociedade Civil (OSC), sem fins lucrativos, com a função de acolher crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade familiar e social, o que nos faz profissionais de um ofício profundamente humano, o ofício de acolher. E que acolher o outro em momento de fragilidade física, emocional e afetiva é uma tarefa que solicita de cada um de nós a desconstrução de modelos comportamentais que culturalmente carregamos, como o autoritarismo na relação, o preconceito, a indiferença com o outro e a acomodação diante do sistema para dar lugar ao diálogo, ao respeito à história do outro, à empatia e ao exercício político.
Nossa instituição é marcada por esse movimento de reconstrução de nós mesmos e do outro cotidianamente. Estamos sempre buscando vencer nossos próprios limites para incorporar novos pensares e fazeres, pois a complexidade do ofício de acolher e do abrigo em si nos provoca e nos impulsiona na direção dessa construção e de novas aprendizagens.
Nossa História
Idealizada pelo religioso monfortino Antonius Gerardus Maria van Noje, que chegou ao Brasil em 1988. A Casa de Apoio tinha a intenção de ser um LAR e de proporcionar qualidade de vida, visto que os prognósticos para Aids eram muitas vezes fatais. Recebeu crianças de diversos municípios de São Paulo. Com a formulação dos antirretrovirais e a sua distribuição gratuita e universal aos portadores do HIV e doentes de AIDS, os anos que se seguiram e trouxeram um pouco mais de estabilidade à casa.
Devido à necessidade do município, de constituir um abrigo para crianças e adolescentes retirados dos familiares como medida protetiva, a inexistência de outra instituição e à experiência do Sítio Agar, foi que o Sítio Agar, juridicamente Cia de Maria, tornou-se uma associação da sociedade civil.
Nascia, em 2002, a atual Associação Sitio Agar.
Até 2016 a Associação Sitio Agar acolheu, nessa especificidade, crianças e adolescentes que precisavam de ajuda e amparo para lidar não somente com a doença mas também com o medo, a rejeição e o preconceito dos quais eram vítimas nos diversos contextos sociais. Em 2017 tiramos o Sítio Agar da denominação de Casa de Apoio, ou seja, declinamos ao atendimento especializado para acolhimento regional de crianças e adolescentes portadores do HIV e confirmamos nosso atual serviço, que é o acolhimento de crianças e adolescentes do município onde há nossa instalação, o SAICA (Serviço de Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes) independente da condição de saúde do acolhido.
Missão
Ser um lugar de transformação e superação das violações de direito, resgatando e entendendo a história de cada criança, adolescente, jovem, adulto ou idoso e suas famílias por meio do acolhimento.
Visão
Ser uma instituição de referência em acolhimento de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos com vistas a uma sociedade mais participativa e igualitária.
Valores
COLETIVIDADE: criar oportunidade para a participação de todos.
COMPROMETIMENTO: postura responsável diante do outro e da instituição.
DIVERSIDADE: respeito e responsabilidade pela diversidade existente em tudo que nos cerca.
EQUIDADE: criar oportunidade para a garantia de direitos, respeitando a singularidade de cada um.
INOVAÇÃO: comprometimento com novas práticas e pensares.
INTEGRIDADE: postura clara e real frente às situações
TRANSPARÊNCIA: clareza de objetivos e propósitos em todas as relações.
PRINCÍPIOS NORTEADORES
Qualidade de vida
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Espaço físico adequado;
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Ambiente acolhedor;
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Contato com o meio natural.
Tanto para os acolhidos, seus familiares e e nós mesmo, com o olhar de convivência e respeito para com toda forma de vida.
Respeito à História
A história de cada acolhido deve ser respeitada e considerada por todos que estão inseridos no cotidiano do abrigo, por dela auxiliamos a reorganização dos motivos que levaram ao acolhimento, impulsionamos a superação e consequentemente o passo seguinte.
Garantia de Direitos
A proteção só se dá mediante a confirmação da garantia de direitos. À medida que se vive os direitos adquiridos se constrói a dimensão cidadã dos acolhidos e seus familiares e é Responsabilidade de todos o empoderamento cidadão fragilizado.
A empatia deve ser exercida por todos do abrigo para que se possa pensar os motivos do outro e principalmente do acolhido de um ponto vista humanizador: através do real interesse pelo próximo, pelo desejo de amenizar sua dor, pela escuta atenta e apoio sem interesse ou julgamento