SAICA
O serviço de acolhimento institucional para crianças e adolescentes é o que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente. Infelizmente a dificuldade em garantir um núcleo familiar sadio, que seja protetor para todos os seus membros, que garanta a continuidade de um vida sem grandes traumas emocionais tem crescido nas sociedades modernas, levando à fragilidade de vínculos importantes ao longo da vida, fortalecendo patamares de violência física, psicológica, negligência e abandono que atingem diretamente os que ainda não estão em condições de se autodefender, como crianças e adolescentes.
Somos o SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL DE ALTA COMPLEXIDADE no atendimento à crianças e adolescentes nos municípios de Cajamar, Francisco Morato e Várzea Paulista. Atuamos em parceria com a rede de apoio dos municípios em que nos encontramos, sistematizando-nos em conformidade com as Normas Técnicas.
(Serviço de Acolhimento Institucional de Criança e Adolescente)
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Contamos muito com a parceria de pessoas e empresas que contribuem com a nossa causa, seja com doações, mantimentos, itens para revenda em nosso bazar ou mesmo realizando ações em favor de nossos acolhidos. FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM.
Acolhimento
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ACOLHIMENTO CONVENCIONAL
Pensando que a criança ou adolescente encaminhados para a instituição já estejam em situação de acompanhamento pelo CREAS e CT, com medidas para reorganização da situação geradora de vulnerabilidade, trabalhamos com a possibilidade de um acolhimento feito em conformidade com o alinhado entre a instituição e CT , considerando os seguintes passos:
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A instituição é informada da chegada do novo morador com antecedência;
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A casa toda se prepara para recepcioná-lo com atividades de boas-vindas;
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O acolhimento acontece em período diurno;
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Os técnicos também já apresentam considerações junto aos grupos de trabalho para melhor direcionar as ações com a criança ou adolescente
2. ACOLHIMENTO EMERGENCIAL
É o acolhimento que acontece independente da hora e do preparo de todos, o que o caracteriza é a urgência do risco. O Conselho Tutelar leva a criança para o abrigo e, em seguida, oficia a Vara da Infância e Juventude. Embora a instituição busque, por opção filosófica e metodológica, realizar um acolhimento que seja espaço de escuta, busque amenizar a dor dos envolvidos e seja o menos constrangedor possível, nessa modalidade não há como preparar situações que facilitem o acontecimento para todos os envolvidos, que diminua a angústia e expectativa do acolhido. Muitas vezes, o acolhimento emergencial dura pouco dias e há o retorno da criança ou adolescente para a família, que passa a receber acompanhamento da rede.
Profissionais
Assistente Social
Educadores
Coordenadoria da Casa
Pedagogo
Psicóloga
Manutenção
Processo Educativo
Diálogo
Instrumento de percepção da vida com o outro, da utilização do espaço com o outro, da construção do necessário para a convivência no grupo
Brincar
Criar, recriar e se construir no brincar não direcionado, com o que há disponível e no meio em que vive, principalmente com outras crianças.
Construir Valores
Busca de valores significativos como sentimento de amizade, a empatia, a solidariedade e a compaixão, que são extraídos das próprias situações do cotidiano
Rever História
Analise e estudo da história de cada acolhido e de seu grupo familiar, reconhecendo sua bagagem para se projetar o futuro.
Viver o Presente
Buscar sentir e entender quem somos, onde estamos nesse momento e quais são nossas expectativas é uma busca diária que fortalece o momento vivido e desenvolve o protagonismo.
O Trabalho com as Famílias
Toda filosofia de vida e trabalho que a instituição sustenta tem seu valor se praticada e concretizada no atendimento à família biológica de cada acolhido, pois é na sua estrutura que acontecem as circunstâncias que levam a criança ou adolescente ao serviço de acolhimento.
Sendo assim, os técnicos têm diante das famílias uma escuta e olhar atentos no intuito de perceber o que realmente está na base dessa estrutura e que resulta em negligência, agressão, abandono ou incapacidade de funcionamento enquanto núcleo acolhedor e provedor das necessidades fundamentais ao desenvolvimento emocional, social e psicológico de seus membros.
São etapas importantes:
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Esclarecimento para a família sobre a instituição, objetivos e formas de trabalho;
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Investigar a realidade e avaliar o contexto social;
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Atendimento psicossocial institucional;
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A intervenção profissional na etapa inicial do acompanhamento de forma construtiva;
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A construção de um plano de trabalho com a família de origem;
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Reconstruir o processo, recuperar a história;
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Trabalho em equipe;
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Rede inter-setorial;
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Preparação para o desligamento;
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Acompanhamento após desligamento do serviço de acolhimento institucional;